Soluções digitais na manutenção da biodiversidade

1 de dezembro de 2023

O tempo em que as empresas cumpriam com responsabilidade social apenas ao tornar públicos seus relatórios financeiros ficou para trás.

Nos últimos anos, o ser humano finalmente entendeu que precisa do mundo e do meio ambiente. E, vamos combinar: o planeta está sendo muito generoso, mesmo se considerarmos as catástrofes naturais cada vez mais recorrentes – alertas da natureza que nos forçaram a criar e usar as tecnologias pelo bem da biodiversidade.

Ora! Se já contamos com soluções digitais para contribuir com a manutenção do planeta e da vida na Terra, temos que cobrar empresas privadas e órgãos públicos que as coloquem em ação, não é mesmo?

Nesse cenário, as companhias passaram a ter que quantificar, com transparência, como suas atividades impactam o meio ambiente, além de incluir uma série de estratégias ambientais em suas operações.

Aliás, por aqui, já te mostramos como fiscalizar o trabalho das empresas no eixo socioambiental, clique e aprenda a cumprir o seu papel enquanto consumidor.

Se você já faz isso, tire a prova e teste seus conhecimentos no Quiz Compromisso Sustentável.

Depois, volte aqui e entenda que tecnologia é TUDO, e pode valer milhões quando usada em benefício da biodiversidade, com consciência. Aposta quanto?

Tecnologia e biodiversidade: uma dupla sem defeitos!

#PraTodosVerem: simulação da muda de uma planta crescendo sobre uma placa de circuito de computador, simbolizando novas tecnologias verdes.

Soluções digitais nos permitem entender quais os impactos da vida humana e da atividade econômica sobre o meio ambiente. Isso inclui a medição do desperdício de energia e emissões de CO² que, junto com a exploração da terra, representam os principais vilões pela diminuição dos ecossistemas.

Mas como medir tudo isso?

Uma das ferramentas utilizadas hoje para avaliar o desempenho da biodiversidade das atividades humanas é o indicador Global Biodiversity Score (GBS), tecnologia corporativa que avalia os impactos das atividades econômicas em toda a sua cadeia de valor.

Ao contrário da mitigação das mudanças climáticas que gradualmente vêm sendo incorporada às estratégias e atividades dos negócios, a biodiversidade ainda representa um desafio para empresas e instituições financeiras devido à sua complexidade.

Nesse cenário, o Global Biodiversity Score funciona como um indicador que ajuda gestores a responderem a perguntas como:

  • Quais são as opções para reduzir os impactos de uma empresa sobre a biodiversidade local, relacionadas à cadeia de valor? 
  • Como as instituições financeiras podem avaliar os riscos relacionados aos impactos na biodiversidade de sua atividade e dos negócios que financiam? 
  • Como essas informações podem ser incorporadas à sua política de gestão de riscos? 
  • As empresas podem definir metas quantitativas para reduzir seus impactos sobre a biodiversidade como fazem com o clima?

Ao contribuir para que as empresas avaliem os efeitos de suas operações, fica mais fácil identificar as estratégias necessárias para reduzi-los, definindo objetivos e o monitoramento do progresso para alcançar as metas de biodiversidade.

Como isso acontece, na prática?

Imagine que quando uma companhia consegue medir seus níveis de desperdício de energia, por exemplo, é capaz de otimizar sua forma de consumo. O mesmo acontece quando ela passa a identificar a vida útil e a eficiência de seu maquinário porque, a partir disso, entende quais as mudanças necessárias na operação para que seu funcionamento seja aprimorado, gerando menos impactos na natureza.

Drones e impressão 3D

#PraTodosVerem: fotografia colorida de um drone voando sobre o oceano ao amanhecer.

O Dialogando mostrou, recentemente, como os drones vêm colaborando para práticas mais sustentáveis na agricultura. Mas uma coisa não te dissemos: eles também estão com tudo pela manutenção da biodiversidade dos oceanos.

Esses veículos voadores trabalham no monitoramento em tempo real da pesca oceânica, mapeiam habitats e imagens térmicas por meio de câmeras infravermelhas, rastreiam baleias e ajudam na pesquisa de populações de vieiras do Atlântico.

A vidas por baixo dos mares também ganhou outro reforço tecnológico: o 3D. A tecnologia vem sendo usada na impressão de corais e paredões feitos de ladrilhos sustentáveis e ecológicos – substratos impressos que oferecem uma base estável para tapetes de ervas marinhas e recifes de coral recém-plantados.

Softwares na biodiversidade

#PraTodosVerem: fotografia colorida de uma conservacionista ambiental trabalhando com o auxílio de um dispositivo eletrônico para coletar dados sobre o solo do local.

O mercado de aplicativos soma sua participação em benefício da biodiversidade das florestas com soluções digitais como o eTrilhas, que conecta unidades de conservação, visitantes e a cadeia produtiva do entorno, colaborando para a relação de consumo sustentável entre as três pontas.

A ferramenta pode ser customizada para diferentes zonas geográficas, gerando visibilidade para serviços e produtos oferecidos pela comunidade local – e ainda dá suporte a gestores, com a entrega de dados estatísticos e ferramentas de gestão e comunicação com seus usuários.

No combo de soluções para a manutenção da biodiversidade, quem vem trabalhando duro é o software Smart Grande Reserva Mata Atlântica, que monitora a floresta e colhe dados sobre a abundância e a distribuição de suas espécies permitindo a identificação de possíveis ameaças e a ação de eventuais invasores.

Sua ação colabora para a maior assertividade de gestores na condução de ações de patrulha e fiscalização dentro de territórios protegidos por lei cujo maior desafio são suas extensões territoriais.

Suga-suga dos mares

Em nossas últimas viagens, descobrimos até um dispositivo interceptor de detritos flutuantes  relativamente simples e de baixo custo chamado Seabin, criado pelo surfista australiano Pete Ceglinski e seu amigo, Andrew Turton .

Funciona como uma espécie de lixeira flutuante, que vai sugando o lixo dos mares, como mostramos no vídeo abaixo. Pena que está em inglês; mas, mostra bem como funciona!

#PraTodosVerem: vídeo mostra o funcionamento do equipamento que suga lixo dos mares.

A inovação deu vida à startup de tecnologia limpa Seabin Project e a estimativa é que cada máquina possa recolher cerca de 1,4 toneladas de detritos por ano, com um custo de três dólares por dia.

Bom… deu para entender que nós estamos atrás de todas as novidades que possam colaborar para a biodiversidade. Se você conhece alguma, não deixe “na meia”. Compartilhe com a gente nos comentários!

Fonte: Dialogando - Soluções digitais na manutenção da biodiversidade Dialogando

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