O termo casas inteligentes (ou smart homes) começou a se popularizar por volta do ano 2010. Segundo dados do instituto de pesquisas americano ABI, em 2012, já existiam 1,5 milhão de casas automatizadas nos Estados Unidos. No Brasil, apenas 2% das residências estavam adaptadas com a automação, segundo pesquisa nacional realizada em 2017.
Mas o que de fato são as casas inteligentes? São residências comuns que foram adaptadas com dispositivos wireless ou Bluetooth, capazes de se conectar a programas de inteligência artificial e assistentes digitais, executando diferentes funções por meio de comandos de voz.
Como transformar uma casa em uma smart home?
O primeiro passo é adquirir os assistentes digitais que irão ajudar no controle das funções, via comandos de voz. Os modelos mais comuns no Brasil atualmente são o Google Home, da Google, e a Alexa, da Amazon. Ambos podem ser encontrados facilmente tanto em lojas de varejo online como lojas especializadas em tecnologia.
O segundo passo é escolher dispositivos eletrônicos que sejam compatíveis com o assistente digital adquirido. Ao comprar uma nova TV com função Smart, por exemplo, certifique-se que ela seja compatível com o serviço escolhido (Google Home ou Alexa). O mesmo vale para caixas de som portáteis, lâmpadas inteligentes, aparelhos de ar-condicionado, entre outros.
O último passo é configurar a conexão entre os dispositivos e o assistente virtual. Toda a conexão será feita por meio de uma rede Wi-Fi ou via Bluetooth em aparelhos específicos. Em ambos os casos, é necessário configurar uma senha forte e segura, impedindo que terceiros possam acessar qualquer um dos aparelhos e causar algum dano ou se apropriar de informações pessoais.
![tipos de dispositivos para casas inteligentes](https://dialogando.webcenter.net.br/wp-content/uploads/2020/11/casas-inteligentes_v2.png)
Como aproveitar as casas inteligentes?
Com os aparelhos configurados, existem diversas funções que podem ser aproveitadas numa casa inteligente. Por meio de comandos de voz, é possível acender as luzes pela manhã (ou até abrir as cortinas do quarto), ouvir as notícias do dia diretamente do veículo de imprensa à sua escolha, ativar a cafeteira elétrica e ordenar que o robô aspirador comece uma limpeza pela casa.
Se precisar telefonar para alguém, basta pedir em voz alta ao assistente digital. Também é possível requisitar transporte via aplicativos (como Uber, por exemplo), criar listas de compras e tarefas, fazer anotações e enviar e-mails.
No momento do lazer, basta um comando para tocar playlists de músicas específicas ou ligar a TV e escolher exatamente o filme ou a série que deseja ver, entre os aplicativos de streaming disponíveis (mediante contratação dos serviços, como Netflix e Globoplay).
Na hora de dormir, um simples comando apagará as luzes, colocará o smartphone e demais dispositivos no modo silencioso e poderá configurar um alarme para o dia seguinte.
É seguro ter uma smart house?
O principal fator de segurança em uma casa inteligente é a conexão de internet, via Wi-Fi, usada para comandar os dispositivos. Com uma senha segura e a aplicação da autenticação em dois fatores em todos as contas que oferecem esta opção, todos os dispositivos conectados estarão seguros quanto a tentativas de invasões por pessoas mal-intencionadas.
Além disso, é imprescindível ler os termos de uso de todos os dispositivos, bem como os aplicativos que serão usados. Por último, mas não menos importante, é preciso manter todos os sistemas operacionais atualizados, garantindo que seu dispositivo possua os mecanismos de segurança mais atuais do mercado.
Atentando sempre para a segurança e o uso correto dos dispositivos, uma casa inteligente pode ser altamente funcional e produtiva, ajudando na economia de tempo, organização da casa e tarefas rotineiras 🙂