Até onde podemos ir com a tecnologia?

3 de março de 2017

Não há quem não tenha feito a si mesmo essa pergunta diante de uma tecnologia surpreendente e se incorpora à vida com tanta naturalidade, tão sem cerimônia, que de repente não sabemos como podíamos viver sem ela antes.

Nem nos surpreendemos mais com carros sem motorista e não achamos nada especial em um smartphone que saiba exatamente onde estamos e que caminho seguir.

Onde tudo isso vai parar?

Não vai, segundo os cientistas. Em 50 anos, a capacidade de processamento de um computador será 1 bilhão de vezes maior que hoje, calcula Ray Kurzweil, escritor, cientista da computação, futurologista e inventor de várias inovações do dia a dia, como o scanner.

Sempre muito bem fundamentadas, as previsões de Kurzweil incluem a colonização da Lua, a engenharia reversa do cérebro e a gravação das lembranças num disco rígido – fotos e vídeos ficarão obsoletos.

Até os anos 30 deste século, prevê, chips robóticos do tamanho de uma célula que circularão pela corrente sanguínea e vigiarão nossa saúde. Ele também afirma que em menos de meio século os médicos terão acesso ao nosso código genético completo, receitando remédios sob medida e tomando ações preventivas para fatores de risco. Também não faltaria muito para que drones do tamanho de uma mosca vaguem por toda parte filmando tudo e câmeras de segurança acessíveis pelo smartphone.

Isso é um equívoco?

Não é o que pensa o geneticista e cronobiólogo americano Jeff Wilsbacher. Para ele, essas mudanças virão bem antes. “Eu acho que é seguro dizer que as coisas vão ficar bem estranhas em menos de cinquenta anos”, afirma.

É muito provável que teremos inteligência artificial equivalente ao poder de todos os cérebros humanos somados por mil dólares.” Wilsbacher diz ainda que em meio século a evolução tecnológica será maior que nos três mil anos anteriores.

Tanto Wilsbacher quanto Kurzweil concordam que a mais impactante mudança será a fusão entre o ser humano e a máquina – e não o domínio do primeiro pela segunda, como temem alguns.

“A ciência compreenderá a consciência bem o suficiente para transportá-la de um corpo para outro corpo ou cérebro”, diz Wilsbacher.

Eu e vários outros cientistas acreditamos que dentro de uns vinte anos teremos os meios de reprogramar nosso corpo, de modo que a nanotecnologia nos fará viver para sempre e melhor”, escreveu Kurzweil.

“Seremos capazes de fazer a engenharia reversa do cérebro, o que significa combinar você com a máquina e se tornar um ser perfeito”, acrescenta. Wilsbacher diz até que, se quisermos, podermos nos conectar mentalmente com um grupo de pessoas e compartilhar ideias e sensações. “Veremos”, diz.

Fonte: Dialogando - Até onde podemos ir com a tecnologia? Dialogando

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Comentário(s)

  • Creio muito na Competência dos cientistas e estudiosos, pessoas que realmente encaram idéias novas ,se dedicam e que transformam as situações difíceis que vivemos. Quanto o mundo mudou com advento das máquinas, das pesquisas e estudos científicos em todas as áreas humanas,creio que o mais difícil é mudar realmente o lado mau e perverso do ser humano, o egoísmo, a ganância,a maldade característica do ser humano , isto desde criança.Até onde toda essa Maravilha poderia realmente trazer benefícios de Respeito, Amor e Paz entre toda Humanidade??????????????

Newsletter

Receba nossas notícias e fique por dentro de tudo ;)

Nós utilizamos cookies para melhorar sua experiência em nosso site. Se você continuar navegando, consideramos que está de acordo com a nossa Política de Privacidade.

Telefonica