Ameaça fake chega aos aplicativos

12 de março de 2018

No ano passado, uma versão falsa do WhatsApp teve mais de 1 milhão de downloads na Play Store. Outros 10 milhões de usuários baixaram um Facebook Messenger pirata. Nos dois casos, o objetivo dos hackers era bombardear os usuários com anúncios para gerar renda.

A onda do fake chegou também aos aplicativos, mas os riscos vão muito além do incômodo causado pelas propagandas: alguns desses arquivos podem conter programas maliciosos que permitem ao criminoso ter acesso aos dados do celular, enviar mensagens, roubar senhas e até mesmo sequestrar o celular – o temido ransonware. E se o download for pago, os golpistas embolsam esse dinheiro também.

Cair nesses golpes não é somente coisa de gente desatenta. O nível de sofisticação usado pelos hackers torna o aplicativo realmente muito semelhante ao original. Recentemente, outro alvo foi o popular game Cuphead, desta vez na App Store.

Apresentado como uma versão nova e exclusiva do jogo inspirado nos desenhos animados da década de 30, foi cuidadosamente desenvolvido com o mesmo logotipo, nome da empresa e descrição do original, possibilitando até mesmo que o usuário jogasse de maneira similar.

A prevenção exige atenção redobrada e observar alguns fatores ajuda a identificar os softwares adulterados para maior segurança:

  • Logotipo – os falsos em geral apresentam pequenas diferenças em relação ao original e até mesmo erros de grafia nos nomes.
  • Nome do desenvolvedor – deve ser igual a outros aplicativos da mesma empresa.
  • Comentários e avaliações – desconfie se as manifestações forem poucas, todas positivas e sem interação do desenvolvedor.
  • Número de downloads – se for muito baixo para um produto com a popularidade de um WhatsApp, por exemplo, é suspeito.
  • Descrição – tenha cautela se for um texto com muitos erros e se o idioma usado não for o mesmo que é nativo aos desenvolvedores.
  • Data de publicação – um aplicativo falso provavelmente terá uma data recente, enquanto que os originais possuem updates como publicações mais recentes.
  • Permissões – leia e verifique que tipo de dados o aplicativo pode acessar e se suas informações serão compartilhadas com terceiros. Desconfie se as permissões solicitadas não estiverem diretamente relacionadas à função do aplicativo.

Mesmo com todos esses cuidados baixou um aplicativo fake? A recomendação é formatar o celular para garantir a eliminação dos arquivos, já que em alguns casos, quando se tenta deletar o software adulterado, ele inicia uma reinstalação. Notifique a loja, evitando assim que outros usuários sejam enganados por esses criminosos.

Fonte: Dialogando - Ameaça fake chega aos aplicativos Dialogando

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