O que acontece com as redes sociais quando morremos?

1 de novembro de 2016

Se tem algo que podemos afirmar com 100% de certeza, é isso. Um dia vamos todos morrer. Mas e as nossas redes que deixamos para trás?

Grande parte das pessoas, sabendo desse fato, fazem questão de registrar seus testamentos indicando o desejo explícito das providências que os familiares devem tomar após o falecimento.

Mas você já parou para pensar o que irá acontecer com seus perfis ativos na Internet? Seus arquivos na nuvem? Desde simples endereços de e-mail, até as dezenas (centenas?) de perfis nas redes sociais, ficarão para sempre sem o login diário. Milhares de interações nunca mais aconteceram.

Para algumas pessoas, isso será apenas mais um item no banco de dados e que, um dia, serão excluídos ou marcados como inativos. Por outro lado, uma geração que já nasceu conectada enxerga o ambiente online como uma propriedade sua e, como tal, deverá ser tratada.

Algumas redes, em maior ou menor grau, já preparam mecanismos prevendo essas situações. O Twitter, por exemplo, deleta contas inativas há mais de 6 meses. Já o LinkedIn e o Pinterest, precisam receber um aviso formal de que os donos dos perfis faleceram.

Memoriais nas redes

Na maior rede social do mundo, é possível transformar o perfil do falecido em um memorial e até mesmo nomear um herdeiro para dar continuidade nas atualizações.

Especialistas divergem no assunto. Para alguns, a perpetuação de um perfil pode trazer um conforto às pessoas próximas do falecido. Por outro lado, outros especialistas são categóricos ao afirmar que isso provoca a negação da morte e amplia desnecessariamente o luto e a dor.

Já o Google, oferece uma ferramenta (Gerenciador de Contas Inativas) para informar quem deve ter acesso às informações de um usuário falecido.

Basta definir um limite de tempo de inatividade na conta (3, 6, 9 ou 12 meses) e programar se o Google enviará as informações da conta para até 10 pessoas de confiança ou irá deletar os dados.

As fotos e vídeos, por exemplo, seriam salvas por alguém nomeado para acessar as contas, evitando perder essa memória para sempre.

Polêmicas à parte, essa nova realidade mostra que a tecnologia cada vez mais presente na vida das pessoas. Isso provocou uma mudança de pensamento até na maneira de lidar com a morte, passando a tratar a identidade digital como parte do espólio.

Por isso, que tal aliviar o peso do tabu que esse assunto traz e falar com familiares e amigos sobre isso? Afinal, se boa parte do seu dia você passa nas redes sociais mantendo conexões reais, é natural fazer um exercício de imaginação para decidir se sua memória continuará viva ou se vai encerrar a sessão.

O que você acha disso? Comente aqui embaixo.

Fonte: Dialogando - O que acontece com as redes sociais quando morremos? Dialogando

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