Cidades Inteligentes: tecnologia é saída para problemas de mobilidade

4 de maio de 2018

Seria útil para você ter 60 horas a mais por ano para dedicar ao descanso, entretenimento e lazer com a família ou amigos? Se você mora em uma Cidade Inteligente, pode começar a programar a agenda. Estudo da empresa de pesquisa Juniper apontou que esse é o tempo médio que os habitantes dos grandes centros urbanos perdem em congestionamentos que, em muitos casos, obrigam os motoristas a trafegar a apenas 6km/h, quase parando. De acordo com o levantamento, a adoção de tecnologias como Inteligência Artificial e Internet das Coisas (IoT) nos sistemas de transporte pode devolver essas horas perdidas aos cidadãos, reduzindo o estresse, a poluição e melhorando a qualidade de vida.

Os pesquisadores elaboraram ainda um ranking das 20 Cidades Inteligentes que são destaque em performance e planejamento para o futuro e, não por acaso, São Francisco, nos Estados Unidos, ficou em primeiro lugar no quesito mobilidade.  No ano passado, a cidade recebeu 11 milhões de dólares do Departamento de Transporte do governo norte-americano para custear o desenvolvimento de seus projetos inovadores, destinados a melhorar as condições de tráfego, garantir um sistema viário seguro e mais eficiente e alcançar melhorias ambientais como a emissão zero de carbono.

Entre as iniciativas previstas, está a instalação de sinais de trânsito inteligentes, que regulam seu funcionamento conforme a demanda no local, prevendo paradas mais longas ou curtas. Faixas especiais em estradas conectadas que se comunicam com carros e ônibus autônomos, e pedágios automatizados estão igualmente planejados. Além da tecnologia, a cidade seguirá também as diretrizes da Visão Zero, conceito criado na Suécia e que prevê alterações no desenho viário e redução das velocidades para garantir a segurança mesmo na eventualidade de falhas humanas, com o intuito de que nenhuma vida se perca no trânsito.

Um recurso inovador que já está em funcionamento em São Francisco é o SFPark, sistema que monitora mais de 8 mil vagas através de sensores em diversas áreas da cidade e ajusta as tarifas do estacionamento conforme a disponibilidade, evitando que fiquem muito baixas para serem ocupadas o tempo todo ou muito altas para resultar em espaços vazios. Desde que foi implementado há cerca de três anos, já reduziu em 30% a emissão de gases poluentes e os quilômetros rodados pelos usuários nas vizinhanças para tentar achar uma vaga. A ideia é expandir gradualmente o sistema para todas as regiões, agregando câmeras inteligentes que consigam monitorar muitos espaços ao mesmo tempo.

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Fonte: Dialogando - Cidades Inteligentes: tecnologia é saída para problemas de mobilidade Dialogando

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