A era das transmissões ao vivo

4 de setembro de 2017

Mais conhecidas como lives, as transmissões ao vivo pela internet, que chegaram ao YouTube nos idos anos de 2008, ganharam mais visibilidade do público em geral nos últimos anos. Na sua chegada, o propósito era colocar na internet atrações que antes apenas víamos pela TV. Quase dez anos depois, o cenário é bem diferente.

Esse também foi um espaço ocupado por outro protagonista da mídia tradicional: as marcas. As lives se tornaram uma maneira rápida de falar e ouvir feedback do consumidor – com lançamentos e eventos transmitidos ao vivo é muito fácil perceber a aprovação (ou ausência) do público.

Este canal mais direto também ajuda a fortalecer os laços de relacionamento que as marcas tanto almejam com seus clientes.

Os primeiros aplicativos de live (como Meerkat e Periscope) surgiram no início de 2015 e após um breve momento de sucesso, viram sua queda com a inauguração do mesmo recurso no Facebook, em agosto do mesmo ano.

Mesmo com toda a abrangência de uma rede gigantescaa funcionalidade demorou a cair nas graças do povo: somente 9 meses depois de lançada, a primeira live na rede de Mark Zuckerberg viralizou com a carismática americana Candace Payne, dividindo o entusiasmo dela com a máscara de Chewbacca (personagem de Star Wars) que havia comprado para seu filho.

Após essa demonstração espontânea do poder de alcance da ferramenta, as pessoas passaram a notar que as próprias redes sociais dão mais visibilidade para as lives em detrimento do funcionamento de seus algoritmos – uma transmissão ao vivo chega a mais pessoas seja quando ainda está acontecendo, ou quando é registrada em formato vídeo, também um queridinho das redes sociais.

Essa visibilidade tem seu lado positivo – vários vídeos de bichinhos fofos ou que provam algum tipo de abuso de autoridade e crime – também tem seu lado bizarro, registrando momentos um tanto quanto assustadores.

O que nos leva à reflexão: se comunicar e encontrar espaços de expressão é cada vez mais importante – mas quais são os limites? Compartilhe com a gente sua opinião nos comentários.

Fonte: Dialogando - A era das transmissões ao vivo Dialogando

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