Em termos de inovação tecnológica, muito mudou desde o primeiro código escrito no mundo, desenvolvido por Augusta Ada Byron. De acordo com uma pesquisa realizada por pesquisadores do GitHub, repositório digital de softwares e dados, os códigos divulgados por mulheres na plataforma, e no mercado no geral, só são melhor aceitos quando o gênero da autora não é divulgado.
As mulheres em tecnologia são minoria desde o meio acadêmico. As mulheres, entretanto, já foram líderes na área um dia. Representavam 70% da primeira turma do bacharelado em ciência da computação do IME, em 1974.
Foi pensando em diminuir a distância entre homens e mulheres no mercado de tecnologia, principalmente na programação, que iniciativas de grupos femininos nasceram no Brasil. O número de pessoas que se dedicam a discutir sobre essas questões vem crescendo cada dia mais.
Para uma conversa sobre o tema trouxemos a Bárbara Paes, uma das co-fundadoras do Projeto Minas Programam, uma iniciativa para engajar mais meninas e mulheres na tecnologia. É formada em Relações Internacionais na USP e atualmente cursa pós-graduação em Cultura, Educação e Relações Étnico-Raciais.
A Andreza Rocha, organizadora do AfroPython e do Django Girls Porto Alegre. Há 13 anos atuando em gestão de pessoas, especialmente na área de tecnologia da informação. E a Débora, desenvolvedora front-end, trocou a carreira acadêmica pela área de tecnologia há 6 meses.
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